Astecas, Incas e Maias berço de culturas e saberes: O problema das Fontes Pré-colombianas.
Este artigo apresenta resultados de uma discussão feita em sala de aula e desenvolvida no curso de História da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal da
Universidade Federal de Uberlândia – FACIP/UFU. A pesquisa parte dos seguintes questionamentos: Astecas, Incas e Maias berço de culturas e saberes? Como a história desses povos é conhecida e descrita por historiadores através das fontes?
A partir das questões supracitadas delimitei o meu objetivo geral desse artigo que consiste em analisar o processo de sua historia e cultura antes da colonização. De forma específica pretendo analisar como essas fontes são formadoras de opiniões, por meio de uma pesquisa bibliográfica sobre esse tema.
Inicialmente realizei uma pesquisa sobre o estado da arte ou do conhecimento que visou levantar, organizar e analisar a produção sobre a temática. Concordamos com
Ferreira (2002) ao afirmar que as pesquisas denominadas “estado da arte” são caracterizadas por um caráter biográfico e têm como desafio mapear e discutir uma determinada produção acadêmica em diferentes campos.
Astecas, Incas e Maias berço de culturas e saberes: O problema das
Fontes Pré-colombianas.
Aspectos da cultura e formação Asteca, Incas e Maias.
O processo de descoberta do continente americano representou para os europeus o contato com um mosaico de culturas bastante peculiar. Mais do que se encantaram com o passível exotismo “esquisitice” dos nativos, as tripulações do Velho Mundo deram de frente com civilizações complexas como os Astecas, Incas e Maias.
Muitas dessas sociedades conheciam a escrita, desenvolveram sistemas matemáticos, possuíam calendários de enorme precisão e construíram centros urbanos mais amplos que as cidades da Espanha. Dentro desse segundo Ferreira três culturas merecem destaque: os maias e os astecas, no México e América Central, e os incas na
Cordilheira dos Andes, na América do Sul.
3
Gendrop em seu texto “A Civilização Maia” salienta que