Assédio moral
O final para casos desse tipo está longe de ser feliz. Funcionários estressados e insatisfeitos entram na justiça contra suas empregadoras, ganham indenizações e, de quebra, ainda prejudicam a imagem da companhia perante a sociedade. O segredo para evitar que isso aconteça é compreender que as pessoas são diferentes e encaram as situações de forma distinta, afirma o sócio diretor da Motiva Consultoria, Oscar Zabala. Por isso, é importante ter cuidado na hora de pensar em uma estratégia para incentivar os trabalhadores. Confira a seguir alguns exemplos de empresas que exageraram na dose e foram processadas por ex-funcionários insatisfeitos.
Walmart fez ex-diretor rebolar
O caso mais recente de companhia que ultrapassou os limites da motivação e tocou o assédio moral foi o Walmart. Em meados de fevereiro, a maior rede de supermercados do mundo foi condenada a pagar uma indenização de cerca de 140.000 reais a um ex-diretor que disse ter sido coagido a rebolar e entoar o “grito de guerra” da empresa, na abertura e no final de reuniões. Ele diz que quem se negava era levado à frente de todos para rebolar sozinho.
Para o sócio-diretor da Motiva Consultoria, Oscar Zabala, é imprescindível ter em mente que nada pode ser imposto ao empregado. Brincadeiras, cantos, gritos de guerra e outras maneiras usadas para motivar precisam ser optativas e sempre em conjunto, para que a pessoa não se sinta exposta ao ridículo. A empresa afirma que não obriga as pessoas a nada e diz que a função do grito de guerra era descontrair os funcionários. O Walmart