O sequestro do ônibus 174 aconteceu no dia 12 de Junho de 2000; no Jardim Botânico – RJ. A priori, segundo relatos, o incidente não ia passar por mais um “simples” assalto (fato que é bem corriqueiro na cidade do Ro de Janeiro). Ainda de acordo com o testemunho de algumas vítimas, muitos custaram a acreditar que o ocorrido iria se tornar uma situação de grande proporção e com danos a vida. No discorrer, foram se aglomerando policiais, muitas pessoas e a imprensa, e todas elas ficaram muito próximas do ônibus, com isso era nítida a deficiência da operação; onde em nenhum momento houve o isolamento do local. Um dos policiais que se encontrava no local, sugeriu dá um codinome ao seqüestrador, chamando-o assim por Jorge, e aos poucos e com muito esforço tentava manter um diálogo amigável, a fim de convencê-lo a entregar os reféns e se render. Contudo, ao passo que as horas iam avançando e cada vez mais a imprensa se aglomerava, deixava-o mais confiante; pois qualquer seqüestrador, bandido, marginal ou delinqüente, o fato da televisão estar presente (filmando), enche-o de firmeza, de poder, dando-o uma certeza de que pelo menos não vai ser morto. Ao decorrer do seqüestro, a polícia foi alertada que, aquele seqüestrador se tratava de um dos meninos que sofreu o atentado da chacina da Candelária, ocorrido no dia 23 de Julho de 1993; deixando oito mortos e várias crianças feridas. Sendo que um dos sobreviventes da chacina, Sandro Barbosa do Nascimento, voltava a ser notícia, por ser o responsável pelo sequestro do ônibus 174 naquele momento. A luta do Sandro pra não se render, era porque ele temia voltar pra cadeia, pois ao longo de sua vida já havia passado mais de vinte vezes pelo Parque Severino, onde este lugar era impróprio as condições humanas e as pessoas encarregadas para proteger, eram as que maltratavam e espancavam. Seguindo ao desfecho, houve muita negligencia e despreparo da polícia, com isso ao passo que o Sandro pegou uma refém para sair junto com