ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE HIPERTENSO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE HIPERTENSO

1 INTRODUÇÃO

Desde os primórdios da globalização as doenças cardiovasculares (DCV) vêm assolando o território mundial. Em 2001, foram registrados cerca de 7,6 milhões de óbitos no mundo devido à elevação da pressão arterial (PA), sendo que 54% por acidente vascular cerebral e 47% por doença isquêmica do coração (WILLIAMS, 2010).
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é caracterizada como um dos principais fatores de morbidade e mortalidade nas doenças cardiovasculares (LESSA, 2001).
A HAS vem acometendo a saúde dos brasileiros, atingindo cerca de 20% da população adulta jovem e 50% da população idosa. Estima-se que 90% dos casos são do tipo primário, cuja a etiologia é desconhecida. Se a HAS não é detectada precocemente poderá levar a lesões de órgãos vitais como o cérebro, coração e rins (OLIVEIRA, 2002).
A HAS é considerada como um problema de saúde publica, atingindo aproximadamente 22,3 a 43,9% da população brasileira urbana adulta (DÓRIA; LOTUFO, 2004).
Estudo realizado em 2010, na cidade de Ribeirão Preto- SP, em um hospital universitário, detectou que em 189 dos clientes atendidos no ambulatório de cardiologia apresentaram diagnostico principal para HAS. Sendo que 186 dos sujeitos eram homens e 3 mulheres, com idades entre 13 a 89 anos. A HAS esteve presente em 66,67% dos homens e 100% das mulheres.
Após este resultado alarmante foi possível notar que é necessário orientar os pacientes quanto a sua patologia e explicar a importância de modificar o estilo de vida para evitar o agravamento da doença.
Mesmo identificando a HAS como um dos principais problemas de saúde no Brasil, cerca de 40 a 83% dos hipertensos desconhecem sua patologia, sendo que 75 a 92% daqueles que estão em tratamento não controlam a PA (FUCHS; CASTRO; FUCHS, 2004).
Devido a pequena adesão ao tratamento, se faz necessário o levantamento bibliográfico de como os enfermeiros devem atuar diante a adesão do tratamento, se