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RESENHA CRÍTICA DO CAPÍTULO DO LIVRO SAFÁRI DE ESTRATÉGIA
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MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de Estratégia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed Editora SA.
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Henry Mintzberg, Ph.D. pela MIT Sloan School of Management, é autor de livros como A Ascenção e Queda do Planejamento Estratégico e o Safari de Estratégia, precursor na criação de um programa alternativo ao MBA tradicional (IMPM) e na criação de uma empresa focada no desenvolvimento organizacional chamada Coaching Ourselves International. No capítulo apresentado, que serve de introdução ao livro Safári de Estratégia, o autor inicia apresentando uma fábula que servirá de guião para o restante do capítulo. Nesta fábula, é apresentada a história de um elefante visto sob a perspectiva cinco cegos, onde, cada um deles, chegava a uma conclusão precipitada sobre o todo, devido à sua capacidade restrita de visão. Esta situação, segundo o autor, nos remete aos dias atuais, onde a estratégia é vista de dez formas diferentes, de acordo com cada escola de pensamento. As “escolas de pensamento”, segundo Mintzberg, darão a percepção exata da formulação estratégica como um todo e são divididas em dez linhas de pensamento, a saber: a escola do design, a escola do planejamento, a escola do posicionamento, a escola empreendedora, a escola cognitiva, a escola do aprendizado, a escola do poder, a escola cultural, a escola ambiental e a escola de configuração. A seguir, o autor distingue as escolas em três grupos: as escolas de natureza prescritivas, escolas de natureza descritivas e uma escola de natureza híbrida. A primeira primando por saber como as estratégias são formuladas, ao contrário da segunda, que se inclina por saber como as estratégias são formadas, a terceira realiza um arranjo das duas outras para a formulação da estratégia. As escolas prescritivas surgiram nos anos 60, iniciando-se pela escola do design, onde o processo estratégico é visto como um processo de concepção; em paralelo ao