Assistencia farmaceutica no sus
A Assistência Farmacêutica no SUS é introduzida a partir de uma política de saúde, sendo responsável pela política de medicamentos e pela assistência farmacêutica ao usuário.
Em seu contexto histórico, desde a CEME ( Central de Medicamentos) criada em 1971, até a criação do decreto nª 7.508/2011 que regulamenta a Lei 8.080, passando pelas mudanças de princípios, pela formulação da constituição de 1988 e pela regulamentação da Lei Orgânica em 1990, já existia uma política de distribuição de medicamento, no entanto, com o passar dos anos e com a criação de decretos e leis, essa política deixou de ser apenas de distribuição desses medicamentos e, inicia-se a uma assistência visando mais o paciente e o uso racional desses medicamentos, através da Assistência Farmacêutica feita pelos profissionais da área, que destina-se a atividades relacionadas a apoiar ações de saúde, como abastecimento de medicamentos, conservação e controle de qualidade para uma melhor utilização destes medicamentos.
Em 1998 houve a criação da política nacional de medicamentos pela portaria GM/MS nª 3.916, cuja principais finalidades era garantir segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional desses medicamentos e o acesso da população àqueles medicamentos considerados essenciais.
Vendo a Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS, pergunta-se o porquê de se investir nesse setor e, a resposta é que estima-se que até 75% dos antibióticos são prescritos inapropriadamente; Somente 50% dos pacientes, em média, toma seus medicamentos corretamente; Cresce constantemente a resistência da maioria dos germes causadores de enfermidades infecciosas prevalentes; A metade dos consumidores compra medicamentos para tratamento de um, só dia; 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou utilizados inadequadamente; Os sistemas de abastecimento são poucos confiáveis; 90% dos recursos em produção e desenvolvimento são para doenças dos