ASSIS

ASSIS, Olney Queiroz; KÜMPEL, Vitor Frederico. Manual de Antropologia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2011. 55p. à 66p.
Os autores organizam nesses capítulos do livro os temas sobre o Nascimento da Antropologia e Evolucionismo explicitando alguns doutrinadores que contribuíram para o surgimento da Antropologia como ciência social.
Sobre o nascimento da antropologia como ciência social, os autores trazem como pai da antropologia clássica o teórico Jean Jacques Rousseau (1712 – 1778) que traça em seu Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, o programa que se tornará o da antropologia clássica (LAPLATINE, 2006: 55,56).
Outro aspecto importante abordado pelo autor no que tange ao nascimento da antropologia foi o evolucionismo. O evolucionismo sociológico que tem como teórico Saint – Simon, Agusto Comte e Herbert Spencer, têm por característica fundamental a idéia de progresso, trata – se de uma doutrina que divulga uma forma otimista de encarar a realidade humana.
O evolucionismo biológico ou teoria da evolução rompe com a tradição aristotélica e temo como precursores Jean – Batiste Lamarck e Charles Darwin. Lamarck com a sua teoria em que afirma que a função cria o órgão e Darwin com a publicação do seu livro A Origem das Espécies.
No capitulo seguinte os autores versam sobre o evolucionismo na esfera antropológica apresentando seus principais teóricos como: Bachofen, Fustel de Coulanges, Mac Lennan, Edward Tylor, Lewis Morgan e James Frazer.
O evolucionismo antropológico versa sobre uma espécie humana idêntica, porém o seu desenvolvimento se da em ritmo desigual de acordo com as populações.
E esses evolucionistas citados não procuravam exatamente comprovar a existência do progresso humano, mais que isso, procuravam descobrir as leis gerais da evolução cultural do homem (MELLO, 1983:204).
Abordam também as principais características da antropologia evolucionista que são:
a) Estudo das sociedades simples ou primitivas e das sociedades