assim como sao as pessoas sao as criaturas
Nos diversos períodos históricos o trabalho sempre se mostrou de vital importância para o homem, seja na sua luta constante pela sua sobrevivência, pela conquista da sua humanidade, da sua dignidade e de sua felicidade social. Em muitos períodos históricos quando se fala em trabalho se tem em mente logo aquela atividade laboral extrema, diretamente proporcional à pobreza do individuo, a construção desse tipo de sistema é uma construção histórica basta observar que de uns séculos pra cá o trabalho passou a ser visto de outra forma. O trabalho passa a representar a riqueza, um trabalho bom e necessário que permite que o individuo tenha uma vida de melhor qualidade e digna. Contudo quando a vida humana passa a se dedicar unicamente ao trabalho, ela volta a ser um esforço penoso e laborioso, esforço esse que compromete a saúde e educação do trabalhador, como encontrar então a medida certa em um mundo contemporâneo onde o tempo passou a representar dinheiro, onde essa mudança do ponto de vista do trabalho tornou-se tão comum entre os trabalhadores, como tentar se precatar deste tipo de ação quando o trabalho torna-se necessário? Por este motivo torna-se importante estudar sobre o início dessa onda do tempo-dinheiro, quando esta nova forma de ver o tempo passa a ser instalada no coração n dos trabalhadores fabris e mais tarde ultrapassando os muros das fábricas. O interior da fábrica passa a ser material rico de estudo graças as suas complexas, relações presentes nessas dimensões duplas no processo de trabalho – que cria, mas também subordina, emancipa e aliena, humaniza e degrada, libera e escraviza.
Taylorismo
Conhece-se bem a dificuldade tão marcante que se instalou a partir da Revolução Industrial de controle do tempo, vivemos sem o controle total dele e mesmo assim é praticamente impossível não viver sempre preocupado com as horas, mesmo quando não temos nada para fazer estamos sempre conferindo as horas neste nosso relógio-moral.