Assedio
Os resultados sobre as vítimas de assédio moral, podem ser chamados, sem exageros, de devastadores, pois dele advém a desestruturação da personalidade, quebra da auto-estima, sentimento de inferioridade intelectual e social, estresse psíquico.
De fato, o assédio pode ser encarado com um trauma que o indivíduo tem de suportar, por causa das seqüelas físicas e psicológicas de tal ordem geradas na vítima, as cicatrizes que nunca serão esquecidas e serão marcadas na história daqueles indivíduos assediados.
A ilustre autora Marie-France Hirigoyen (2006, p.159), registra que:
Quando o assédio moral é recente existe ainda uma possibilidade de reação ou uma esperança de solução, os sintomas são, no inicio, parecidos com os do estresse, o que os médicos classificam de perturbações funcionais: cansaço, nervosismo, distúrbio do sono, enxaquecas, distúrbios digestivos, dores na coluna... É a auto defesa do organismo uma hiperestimulação e a tentativa de a pessoa adapta-se para enfrentar a situação.
Nesta fase, a pessoa poderá ter uma recuperação rápida se imediatamente for afastada do seu agressor, ou se raramente ocorrer o fato, lhe pedem desculpas, então logo a vítima não terá conseqüências em longo prazo e terá recuperado seu equilíbrio. (HIRIGOYEN, 2006). A depressão
Quando o assédio moral se mostra em estágio avançado se prolongando por mais tempo, se tornando mais intenso, o assediado entra em estado depressivo, apresentando-se com tristeza, angustia ou sensação de vazio e redução da capacidade de sentir satisfação ou vivenciar prazer.
Para Hirigoyen (2006, p. 160), “A pessoa assediada apresenta então apatia, tristeza, complexo de culpa, obsessão e até desinteresse por seus próprios valores”.
Sendo que a depressão em si é uma doença neurológica acompanhada de vários sintomas específicos.
E freqüentemente o trabalhador deprimido procura disfarçar os sintomas na frente dos amigos, inclusive