Aspectos sanitários, ambientais e presença de caramujos transmissores que contribuem para a expansão da esquistossomose nos bairros do barreto, sá-viana, vila embratel e jambeiro em são luís, ma

ASPECTOS SANITÁRIOS, AMBIENTAIS E PRESENÇA DE CARAMUJOS TRANSMISSORES QUE CONTRIBUEM PARA A EXPANSÃO DA ESQUISTOSSOMOSE NOS BAIRROS DO BARRETO, SÁ-VIANA, VILA EMBRATEL E JAMBEIRO EM SÃO LUÍS, MA

A esquistossomose atinge a maioria dos países, principalmente, países da África, Ásia e América Latina. Apesar dos eficazes programas de controle desta endemia, estima-se que 200 milhões de pessoas estão infectadas e 600 milhões estejam expostos a fatores que contribuem para a expansão desta doença. No Brasil, a esquistossomose mansônica ocorre em 19 estados, abrangendo uma área endêmica que vai desde o Maranhão até o Espírito Santo e Minas Gerais, com focos em outros estados. Estima-se que cerca de 2.500.000 a 8.000.000 de brasileiros sejam portadores desta doença, sendo considerada um problema de saúde pública, devido à sua alta prevalência e a sua associação com morbidade, bem como a sua propagação para novas áreas com a inexistência de abastecimento de água potável e instalações sanitárias. Esta situação está associada à falta de planejamento e saneamento básico que normalmente são encontradas em bairros de periferia de São Luís. Desse modo a presente pesquisa teve como objetivo levantar dados de trabalhos realizados nos bairros de periferia do Barreto, Sá-Viana, Vila Embratel e Jambeiro que enfoque informações a cerca da presença de aspectos sanitários, ambientais e transmissores que propiciem a ocorrência da esquistossomose. Nesta proposta foram selecionados trabalhos realizados nestes respectivos bairros de estudo no período de 2006 a 2011. Verificou-se nos locais de estudo, a presença de caramujos do gênero Biomphalaria, que é considerado hospedeiro intermediário de Schistosoma mansoni. Observou-se também nestes bairros ruas não pavimentadas, inexistência de rede sanitária com presença de esgoto a céu aberto, acúmulo de lixo na maioria das ruas, córregos e valas que abrigam caramujos transmissores da esquistossomose. Os dados obtidos nestes trabalhos