Aspectos Religiosos E Culturais
No campo da religiosidade, a Mesopotâmia poder ser vista como um “grande caldeirão” de crenças e divindades, ou seja, era considerada politeísta. Muitos desses deuses possuíam forma humana e geralmente tinham suas características vinculadas a elementos da natureza ou corpos celestes (água, ar, Sol, terra, lua, raios e etc). E seus principais Deuses eram: - Enlil - deus do vento e das chuvas
- Shamach - deus do Sol
- Ishtar - deusa da chuva, da primavera e da fertilidade
- Marduque - deus protetor da cidade da Babilônia
- Anu - deus do Céu
O pensamento religioso dos povos mesopotâmicos tinha traço dualista, admitindo a existência de deuses inclinados para o bem e para o mal, tanto que adotavam castigos contra quem não cumpria com as obrigações.
O centro da civilização sumeriana era o templo (zigurate, o principal centro de adoração da população), a casa dos deuses que governava a cidade, além de centro da acumulação de riqueza. Ao redor do templo desenvolvia-se a atividade comercial. O sacerdote representava o deus e combinava poderes políticos e religiosos, e somente eles poderiam entrar nos templos.
O Sistema tributário é fortemente influenciado pela religião, vez que os impostos, eram destinados a suprirem necessidades dos templos e serem utilizados em rituais. E é também através dessa importância religiosa que a classe monárquica recebe o direito de posse sobre tudo o que é produzido sobre suas terras, de onde surgira a exploração do povo e apareceriam as primeiras formas de injustiça social.
Diversas culturas mesopotâmicas acreditavam na vida após a morte e, por isso, desenvolviam uma série de rituais funerários. Geralmente os mortos eram enterrados com alguns de seus objetos pessoais e a tumba que abrigava o corpo poderia indicar a condição financeira do falecido. De acordo com algumas narrativas míticas, os mortos passavam o além-vida em um mundo subterrâneo onde se alimentavam de pó para o resto de seus dias.
A cultura