Aspectos Psicossociais Doenca Renal
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
MARIA DE FÁTIMA LIMA CASTANHEIRA
Resumo dos textos:
1) A resiliência em discussão de Débora N.M. Pinheiro. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pe/v9n1/v9n1a09.pdf
2) Atendimento psicológico a pacientes com insuficiência renal crônica: em busca de ajustamento psicológico de Marineia C. Rezende et all. Disponível em: xx;
3) Da saúde à doença: representações sociais sobre a insuficiência renal crônica e o transplante renal de Alberto Manuel Quintana e Ana Cláudia Müller;
4) Qualidade de vida e suporte social em pacientes renais crônicos: revisão teórica de Rosemeri Siqueira Pedroso e Gabriela Sbardelloto.
I - INTRODUÇÃO
A doença renal crônica é o resultado final do comprometimento da função renal por diversas doenças que acometem os rins, de maneira rápida ou lenta e progressiva, que tornam o rim incapaz de realizar as suas funções. O ritmo de tal progressão depende da doença original e de causas agravantes, como hipertensão, infecção urinária, nefrite, gota e diabetes. Geralmente, quando surge uma doença renal, ela ocorre nos dois rins, raramente atingindo um só. Quando o rim adoece por uma causa crônica e progressiva, a perda da função renal pode ser lenta e prolongada.
Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, no mundo, cerca de 1,2 milhão de pessoas encontram-se sob tratamento dialítico. No Brasil, são aproximadamente 54,5 mil pessoas, destas, 48.875 em hemodiálise e 5.649 em diálise peritoneal. O número de pacientes em programa dialítico cresce no Brasil à média de 10%, às custas de uma incidência de mais de cem pacientes novos por milhão de habitantes/ano (2005).
A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível. A Doença Renal Crônica (DRC) consiste em lesão renal e geralmente perda