Aspectos Psicológicos da Adoção.
Sabemos que a adoção é um ato de amor, do trasbordar do afeto de um casal ou de uma pessoa, que deseja acolher uma criança que também lhe trará o amor. Mas é preciso conhecer as dificuldades que permeiam a adoção, para que possamos conduzi-la satisfatoriamente. Saber que não tratamos com papéis, números, mas com seres humanos, que terão suas vidas direcionadas num ou noutro sentido, dependendo de nossa intervenção. Ter consciência de que todos os profissionais que trabalham na causa da adoção, além do amor, da dedicação, devem ter uma postura científica, para obterem os resultados desejados de promover o bem-estar das pessoas envolvidas no processo adotivo. A adoção está disposta nos Artigos 39 à 52 do ECA, que é a modalidade de colocação em família substituta que atribui a criança ou adolescente a condição de filho. Com a nova vigência da lei o adotante tem que ter no mínimo 16 anos de diferença do adotado. Além disso, a nova lei estabelece ainda que ninguém pode ser adotado por duas pessoas, salvo se forem homem e mulher, ou viverem em união estável; e pelo menos um dos adotantes tem que ser maior de 18 anos. Embora já exista decisões no processo de adoção em favor de casais homo-afetivos; contrariando a lei, mas o que se tem que levar em conta é o aspecto psicológico da criança.
Dispõe ainda a ECA que: Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.(Art.19) Outros dispositivos no Estatuto da Criança e Adolescente também visam assegurar a proteção da criança, tanto no aspecto moral, intelectual... Mas principalmente o aspecto psicológico é o que se tem que ter muito cuidado.
A adoção é um vínculo irrevogável e o estudo psicossocial reveste-se de fundamental importância a fim de garantir o cumprimento da lei, o