ASPECTOS ECONÔMICOS E POLÍTICOS QUE SERVIRÃO COMO BASE PARA O ESTUDO DA REALIDADE SÓCIO ECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA

ASPECTOS ECONÔMICOS E POLÍTICOS QUE SERVIRÃO COMO BASE PARA O ESTUDO DA
REALIDADE SÓCIO ECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA
Juliana Ferreira Guimarães Cardoso*
*Publicitária, Designer de Moda, professora do Curso de Comunicação Social da Faculdade JK Unidade 2
Gama, especialista em Gestão e Orientação
Educacional

Entre 1980 e 1993, o Brasil teve cinco moedas diferentes, cinco congelamentos de preços, nove programas de estabilização, onze índices diferentes para medir a inflação, doze ministros da fazenda e dezesseis políticas salarias. Pior ainda: a taxa acumulada de inflação entre janeiro de 1980 e janeiro de 1993 foi de 50 bilhões por cento!!! Isto significa que, sem as reformas monetárias, um cafezinho que custava
10 cruzeiros em 1980 custaria 5 bilhões de cruzeiros em
1993. (CARDOSO, Eliana A. Economia Brasileira ao Alcance de Todos, São Paulo: Brasiliense, 2003, p. 7)

Para iniciarmos nossos estudos sobre a Realidade Sócio Econômica e Política Brasileira, antes precisamos entender que “o objetivo do estudo da Economia é formular propostas para resolver ou minimizar os problemas econômicos, de forma a melhorar a qualidade de vida das pessoas.” (Antonio Evaristo Teixeira Lanzana, 2009, p.15). Segundo Lanzana essa situação fica mais clara quando se discute os objetivos de política econômica.
Podemos encontrar vários objetivos de política econômica, entretanto vamos destacar aqueles que são fundamentais para entendermos a realidade brasileira. Assim, podemos selecionar segundo Lanzana (2009), quatro objetivos: crescimento da produção e do emprego, controle da inflação, equilíbrio nas contas externas e melhor distribuição da renda gerada no país. O crescimento econômico refere-se á expansão da produção do país, ou seja, uma quantidade crescente de mercadorias e serviços para serem adquiridos pela sociedade. A produção total de bens e serviços de um país é medida por meio do PIB, o Produto Interno
Bruto. Nenhum país conseguirá aumentar o