aspectos da crise de 2008 e seus desdobramentos
JOHN KEYNES
- Crise econômica de 1929:
- abandono do laissez-faire x preservação do capitalismo.
- Conferência de Bretton Woods (1944) e instituições:
- Fundo Monetário Internacional (1944), Banco Mundial (1944) etc.
- Criticas:
- combate ao desemprego involuntário;
- insuficiência de demanda efetiva;
- mito do orçamento equilibrado (procíclico)
- Estado proativo função estabilizadora no curto prazo (anticíclico):
- política fiscal (gastos públicos e arrecadação tributária);
- política monetária (taxa de juros e agregados monetários);
- prioridade na criação de empregos.
FRANÇOIS CHENAIS
- A crise não é momentânea, é inerente ao próprio sistema capitalista.
- Concentração de riqueza financeira, rentismo.
- A mundialização (globalização) impõe.
- Mudanças radicais nas economias:
- meios de produção mais eficientes e intensivos em capital,
- tecnologias inovadoras,
- exploração do mercado de trabalho,
- meio ambiente em risco,
- Interdependência entre países (ex: finanças e comercio).
- Concentração e centralização do capital industrial e financeiro.
- grandes grupos empresariais (oligopólios mundiais).
HYMAN MINSKY
- O desiquilíbrio é inerente ao capitalismo.
- Cansados de lucros moderados, os investidores correm maiores riscos em períodos de prosperidade,
- Momento Minsky: Investidores que correm maiores riscos e estão superendividados, são obrigados a se desfazer de seus ativos a qualquer preço.
- O momento Minsky ocorre depois de um período de prosperidade e de investimentos crescentes, o que incentive o aumento da especulação com dinheiro emprestado.
- Ou seja, momentos de crescimento econômico podem causar crises subsequentes.
- Solução: apenas a regulação financeira pode limitar a especulação e prolongar o crescimento de maneira estável.
PAUL KRUGMAN
- Prêmio Nobel de Economia em 2008.
- Crise econômica de 2008:
- origem = mercado de crédito hipotecário (