ASPARTAME: AFINAL, SEU USO É SEGURO OU NÃO?
Neste artigo científico procura-se evidência da eficácia, efeti¬vidade e segurança do uso diário do aspartame. Para tanto foi realizada pesquisa eletrônica nas principais bases de dados acessíveis. Os estudos referendados neste artigo focaram desfechos diversos, pontuando dúvidas relacionadas ao uso do aspartame, como: as crianças metabolizam os aminoácidos do aspartame da mesma forma que os adultos. Dois casos de paniculite granulomatosa foram descritos. O aspartame pode ser utilizado em diabéticos sem a altera¬ção do controle glicêmico que possa ser atribuível a ele. A quantidade de metanol existente no aspartame não é tóxica. Um estudo concluiu que o uso moderado de aspartame pa¬rece ser seguro nos pacientes com doença de Parkinson. Estudos aleatórios, duplo-cegos não encontraram um efei¬to significante do aspartame no comportamento ou leitura em crianças ou adultos. Relatórios infundados surgiram na imprensa não médica implicando o aspartame no desenvolvimento de um conjun¬to de sintomas referidos como “doença do aspartame”. A ausência de desfechos específicos em estudos com boa qualidade metodológica comprometeu o nível de evidência desta pesquisa. Apesar desta polêmica de abrangência multidisciplinar que ultrapassa décadas, não encontraram revi¬sões sistemáticas e somente poucos estudos com boa qualidade metodológica, direcionados para diferentes efeitos adversos. Concluíram que pelo longo tempo de uso, o aspartame dá segurança no uso diário desde que se focalize sempre três aspectos: dose diária utilizada, fenilanina e conservação.
Palavra chave: Uso Diário do Aspartame. Efeito do aspartame.
Fonte: JÚNIOR, Hernani Pinto de Lemos; LEMOS, André Luis Alves de. Aspartame: afinal, seu uso é seguro ou não?. Diagnóstico e tratamento / Associação Paulista de Medicina, São Paulo. 1995. Disponível em: Acesso em: 23 fev.2014.