Asma
Na asma, essa resposta contra o invasor é exagerada: células inflamatórias, mediadores químicos e anticorpos liberados localmente agridem o revestimento dos bronquíolos, alteram a função dos cílios que os revestem, aumentam a produção de muco e a reatividade dos músculos responsáveis pela contração brônquica.
Desse conjunto de reações resulta “fechamento” dos brônquios, dificuldade de passagem de ar, chiado no peito, sensação de respiração “pesada” e tosse para eliminar o muco produzido em excesso.
Diferença entre bronquite crônica e asma
Muitos confundem asma com bronquite crônica, porque os sintomas são parecidos. De fato, as duas doenças provocam tosse, produção exagerada de muco, broncoconstricção, chiado no peito. A diferença é que a asma se manifesta em crises reversíveis, isto é, que surgem e desaparecem, enquanto a bronquite crônica se distingue pela ocorrência de tosse produtiva crônica, com eliminação de muco, por mais de três meses no ano, durante pelo menos dois anos consecutivos.
Herança genética
Quando um dos pais sofre de asma ou de outros processos alérgicos, a probabilidade de o filho desenvolvê-la aumenta. Se pai e mãe apresentarem essas condições, o risco aumenta ainda mais.
Embora estudos recentes sugiram que alguns genes estejam envolvidos no processo, isso não quer dizer que seus portadores estarão fadados a contrair a enfermidade: a asma resulta da interação entre a herança genética e a exposição continuada a fatores ambientais capazes de disparar as crises.
Diagnóstico clínico
* São indicativos de asma um ou mais dos seguintes sintomas: falta de ar, tosse crônica, chiado no peito ou desconforto respiratório, particularmente à noite e nas primeiras horas da manhã. Esses