ASMA PEDIATRICA
Pediatria Ambulatorial – 5ª edição
Diretriz Brasileira para o Manejo da Asma, 2012
Global Initiative For Asthma, 2012 Update
Acad. Vinícius Boaratti Ciarlariello
Graduando no Curso de Medicina pela Escola de Medicina da
Universidade Federal de Ouro Preto
Ouro Preto, novembro de 2013
DEFINIÇÃO
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores, associada à hiperresponsividade brônquica que leva a uma limitação variável ao fluxo aéreo.
Essa limitação causa episódios recorrentes de:
Sibilos recorrentes
Dispnéia (opressão torácica)
Tosse, particularmente à noite ou cedo pela manhã devido ao acúmulo de muco nas vias aéreas inferiores.
Opressão torácica
Dispnéia
Sibilo
Tosse
EPIDEMIOLOGIA
10% = 20 milhões de asmáticos no Brasil
Escolares:
11,6%
(2,4 – 37,6%)
Adolescentes:
13,7%
(1,5 – 32,6%)
Quarta (4ª) causa de internações pelo
SUS, sendo a terceira (3ª) em crianças e adultos jovens. EPIDEMIOLOGIA
Maior componente relacionado à utilização dos serviços de saúde: falta de controle da asma.
Grupo com Asma Controlada
Maior gasto com medicamentos, sendo que
82,6%
do grupo utiliza regularmente corticoides inalatórios. Grupo com Asma NãoControlada
Maior custo direto com o tratamento (maior gasto com utilização do serviço de saúde e com a compra de medicamentos)
Maior custo indireto com o tratamento (maior número de dias perdidos de aula ou de trabalho) FISIOPATOGENIA
A principal característica fisiopatogênica da asma é a inflamação brônquica, resultante de interações entre:
(a) Células inflamatórias;
(b) Mediadores químicos;
(c) Células estruturais das vias aéreas.
Estas alterações estão presentes em asmáticos de uma maneira geral, até mesmo naqueles assintomáticos.
antígeno célula dendrítica
(macrófago)
mastócito
Loop de reforço à ativação de Th2 e aumento da resposta inflamatória
linfócito
Th2
degranulação e liberação de: eosinófilo IgE
IgE
Vasodilataçã
Vasodilataçã
oo ee Edema