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Comunicação animal ≠ Linguagem humana
Comunicação animal
Limitados ao código genético
Presos à biologia que os define
Incapaz de alterar o que estão biologicamente aptos a realizar
É inata
É imutável
Linguagem humana
Permite ser ajustada às situações
É adquirido
É articulável
Depende do contexto
Altera-se
O mundo animal é um mundo de reacções, quer dizer, um mundo de acções que respondem a estímulos. O mundo humano é um mundo com sentido, quer dizer, é organizado não pelos estímulos e respostas mas sim pela consciência e pela importância que ele ganha.
O mundo humano é o mundo da consciência. Ao tomar consciência da sua acção, o Homem abandona a animalidade torna-se superior a ela. Numa 1ª fase, o mundo humano é o mundo de comunicação mas ao surgir a consciência torna-se o mundo do sentido.
Comunicar
É uma reacção biunívoca
Existe troca de informação (a mensagem é emitida/recebida)
Há feedback
Cada elemento coloca-se no lugar do outro
Pressupõe um diálogo construtivo
Informar
É uma relação unívoca
Não existe troca de informação
Não há feedback
Não há diálogo
Discutir
Impor algo
Há superioridade no tom e na presença
É um monólogo em voz alta
Não existe “escuta”
Não existe diálogo
Argumentar
Não há imposição (há propostas)
Há igualdade entre os elementos
Há diálogo (em ordem)
Há “escuta”
Há abertura à mudança de atitude e opinião
NOTA: na argumentação é imprescindível apresentar razões

Conclusão: a comunicação envolve múltiplos momentos que alternam várias formas de fazer passar a mensagem. Ao comunicarmos, é frequente informarmos, argumentarmos, e, discutirmos. Em todos os casos o importante será reconhecer o papel a desempenhar sabendo que a discussão é a dimensão em que não há escuta. A eficácia da comunicação depende, fundamentalmente, da existência de feedback porque é por este que o emissor constata que a mensagem foi (ou não) apreendida. Existem vários tipos de comunicação grupal: em estrela, centralizada, em linha e