Asilo na boca do povo
Acadêmica do Curso de Direito-FAPAS, Santa Maria, RS.
Elis.vendas@hotmail.com
Jaqueline Baratto
Acadêmica do Curso de Direito-FAPAS, Santa Maria, RS.
Jaqueline_baratto@hotmail.com
Professora Doutora Orientadora: Carmem Maria Andrade
FAPAS, Santa Maria, RS. carmem@brturbo.com.br RESUMO Este estudo fruto de uma Pesquisa Descritiva do tipo Estudo de Caso Qualitativo, teve como objetivo verificar como a população vê os asilos. Os participantes foram escolhidos aleatoriamente, todos do sexo M/F, entre 17 e 71 anos, escolhidos aleatoriamente, os quais receberão nomes de ruas, que na versão final do estudo aparecerão seguidos de uma barra com número correspondente a idade e a letra F para feminino e a M para masculino. A coleta de informações foi feita através de entrevistas pelos autores, na rua. A análise das informações será através de Análise de Conteúdo. Os resultados mostram que a população ainda tem uma visão arcaica dos asilos, que eram abrigo para pessoas abandonadas ou não desejadas pela sociedade-loucos, crianças, moradores de rua, protitutas, velhos. Todos juntos. A má fama ainda é reforçada nos dias de hoje, quando denuncias de maus-tratos são divulgadas na mídia. Acredita que os asilos ainda são locais de abando familiar, sujo, tristes, nebuloso, sem vida, local para se esperar a morte. Estas instituições para muitos são um porto seguro, por não ter renda que lhe mantenha dignamente no convívio social, por não ter uma família ou vínculos afetivos que o mantenha em sua própria casa ou de um familiar, por estar velho e dependente. Assim constatamos que para os cidadãos de baixa renda, estar em um asilo significa ter acesso a atendimento médico e a outros cuidados com a saúde que não conseguiriam do lado de fora, e para os de poder aquisitivo mais elevado, significa o resgate do convívio social, já que, em geral, eles vão para o asilo ao perder a autonomia e a capacidade de gerir a própria