asfalto
O asfalto tem origem orgânica e é resultado da ação de bactérias anaeróbicas sobre os organismos do plâncton marinho, considerado material fóssil. A ação combinada de pressão e temperatura resulta em uma cadeia de hidrocarboneto em sua composição.
Segundo Balbo1 (2007 p. 109): “vários processos de decomposição e milhões de anos de ações geológicas transformaram os complexos compostos orgânicos que formam os tecidos das plantas e animais vivos, numa mistura de alcanos, cujas moléculas podem conter de um a 20 ou 30 átomos de carbono”. Denomina-se por asfalto o resíduo resultante da destilação ou extração de certos tipos de petróleos. É conhecido também como betume asfáltico ou asfalto de petróleo. Similarmente, outra denominação apresenta o asfalto como uma mistura de hidrocarbonetos derivados do petróleo de forma natural ou por destilação, cujo principal componente é o betume, podendo conter ainda outros materiais, como oxigênio, nitrogênio e enxofre em pequena proporção. É considerado como sendo um sistema coloidal, constituído de substâncias sólidas dispersas em componentes líquidos de altíssimas massas moleculares. De acordo com as suas aplicações, os asfaltos podem ser divididos em dois grupos: asfaltos para pavimentação (estradas, pistas, estabilização de solos, etc.) e asfaltos industriais (isolamentos térmicos e impermeabilizações)2.
Figura 1: Asfalto utilizado para pavimentação de estradas e vias. Fonte: pavirio.blogspot.com.
Figura 2: Asfalto industrial para fins de impermeabilização. Fonte:Pacces materiais para construção.
2. COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Graças à diversidade das propriedades físicas e químicas do óleo cru (que podem ser de líquidos negros viscosos até líquidos castanhos bastante fluidos, com composição química predominantemente parafínica, naftênica ou aromática) os asfaltos resultantes de cada tipo de óleo também terão suas composições químicas diferentes, sendo assim um fator determinante na distinção de