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A maior parte da produção nacional de derivados de cana é realizada em São Paulo. Aproveitando-se da proximidade com o principal centro consumidor do país e com os portos usados para exportação do açúcar e do álcool e, mais recentemente, da possibilidade de atuação no mercado de cogeração de energia elétrica, as usinas paulistas gozam de importante vantagem competitiva em relação às demais unidades produtoras brasileiras.
Entre 2001 e 2011, a produção paulista de açúcar cresceu 121% e a de álcool 82%, impulsionada pelo mercado estadual de biocombustíveis
A flexibilidade dessas plantas industriais para produzir qualquer dos dois produtos permite ajustar o mix de produção segundo as flutuações do mercado internacional. Em 2011, a indústria sucroalcooleira paulista produziu 21 milhões de toneladas de açúcar e 11 milhões de metros cúbicos de etanol, que representam, respectivamente, 58% e 51% do total produzido no Brasil. Entre 2001 e 2011, a produção paulista de açúcar cresceu 121% e a de álcool 82%, impulsionada pelo mercado estadual de biocombustíveis.
As exportações da cadeia produtiva da cana/sacarídeas somaram US$ 9,29 bilhões, em 2010, representando 67% das exportações brasileiras desse segmento. O principal produto foi o açúcar, com US$ 8,62 bilhões.
A cultura da cana ocupa cerca de 5 milhões de hectares, distribuídos em praticamente todo o Estado de São Paulo, com destaque para o centro-norte (Ribeirão Preto, Franca e Barretos), as regiões de Campinas, Bauru e Jaú e, mais recentemente, o oeste (Araçatuba e Presidente Prudente).
O impacto ambiental negativo da atividade vem diminuindo graças à implantação de legislação que visa substituir a colheita com uso da queima pela colheita mecanizada. Entre 2007 e 2010, a participação dessa última avançou de 34% para 56% da área colhida. Este resultado, que antecipa a meta fixada na legislação (26% para o período), foi fruto de mobilização pelo Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro do