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revogou o Tratado de Tordesilhas, e com isso anulou o meridiano que dividia o Brasil entre Portugal (leste) e Espanha (oeste), adquirindo, o nosso território, a configuração de hoje, praticamente;
consagrou o princípio do Uti-Possidetis (quem tem a posse tem o domínio); deu à Espanha a navegação exclusiva no Rio da Prata;
provocou a reação indígena guarani, com o cacique José (Sepé) Tiarajú, surgindo a Guerra Guaranítica (1752-56). Sepé foi morto três dias antes da última batalha, a de Caibaté, onde morreram combatendo mais de 1700 índios;
motivou a vinda de casais açorianos para o sul do Brasil. Em 1752, foi fundada Porto Alegre;
motivou o aumento do poderio militar português no sul;
causou a mudança da capital do Vice-Reino de Salvador (BA) para o Rio de Janeiro;
criou a Capitania D’El Rey de São Pedro do Rio Grande do Sul; deu a Portugal a posse da Amazônia;
motivou a construção do Forte Príncipe da Beira, da Fortaleza de Macapá e do Forte de Tabatinga, entre outros;
definiu o Rio Uruguai como fronteira oeste do Brasil com a Argentina.
Paralelamente, outros fatos importantes ocorreram no ano de 1750, e, a partir dele, todos com reflexos no Brasil, a saber:
a Coroa Portuguesa passa para Dom José 1, sucessor de Dom João V;
Dom José nomeia Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês do Pombal, como 1o. ministro, conferindo-lhe plenos poderes;
Pombal adota medidas para fortalecer o poder real;
na Europa, diminuem os privilégios do clero e da nobreza; inicia na Inglaterra a Revolução Industrial.
Mas a aplicação das determinações do Tratado de Madri sofreu muita oposição, principalmente na demarcação das fronteiras e particularmente por parte dos índios guaranis,