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R: Confirmando esse sentido negativo, a própria palavra trabalhar deriva do latim tripaliare, que nomeava o tripálio, um instrumento formado por três paus, próprios para atar os condenados ou para manter presos os animais difíceis de ferrar. A origem comum identifica o trabalho à tortura. Se a vida humana depende do trabalho, e este causa tanto desprazer, só podemos concluir que o seu humano está condenado à infelicidade. Para reverter esse quadro pessimista, vejamos os aspectos positivos do trabalho.
2- Distinga a concepção de trabalho na Antiguidade e na Idade Moderna.
R: Podemos dizer que o ser humano se faz pelo trabalho, porque ao mesmo tempo em que produz coisas, torna-se humano, constrói a própria subjetividade. Desenvolve a imaginação, aprende a se relacionar com os demais, a enfrentar conflitos, a exigir de si mesmo a superação de dificuldades. Enfim, com o trabalho ninguém permanece o mesmo, porque ele modifica e enriquece a percepção do mundo e de si próprio. Como condição de humanização, o trabalho liberta, ao viabilizar projetos e concretizar sonhos. Se em um primeiro momento a natureza apresenta-se como destino, o trabalho será a possibilidade da superação dos determinismos. Nesse sentido, a liberdade humana não é dada, mas resulta da ação humana transformadora.
3- Explique o que Marx entende por fetichismo da mercadoria e reificação do trabalhador.
R: O fetichismo é o processo pelo qual a mercadoria, um ser inanimado, adquire “vida” porque os valores de troca tornam-se superiores aos valores de uso e passam a determinar as relações humanas, ao contrário do que deveria acontecer. Desse modo, a relação entre produtores não se faz entre eles próprios, mas entre os produtos do seu trabalho. Por exemplo, não são relações entre alfaiate e carpinteiro, mas