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Não era um dia como o outro qualquer, havia qualquer coisa para alem daquela parede, talvez um tesouro, uma caverna ou até um monstro marinho, o que se segue é que de acordo com os padrões que o António descreveu, aquela parede rachada está oca, e quando na parede o António bateu, recebeu de súbito um eco vindo das profundezas terrestres que o som deixara pairar por toda a velha mina de ouro que foi minerada nos antepassados.
Ao longe após várias tentativas de fazer uma perfuração recebe-se um grande rugido, talvez de um monstro, um dragão ou um leão, a dar sinais de que se deveria parar com a empreitada veloz.
Entretanto chega Julieta, esposa de António que vem trazer-lhe a merenda, e aos seus colaboradores, o que não se sabia, era que as poeiras das minas continham césio radioativo e por esse motivo tinham sido abandonadas, e a comida que vinha na caixa que pouco protegia a comida da radiação gama, deixou que esta se contamina-se, e os trabalhadores de nada desconfiavam, o que reza a lenda não se escreve…
Aparece Pompeu vindo da camaradagem dos trabalhadores dizendo que esta noite todos vão dormir no chão porque os colchões por toda aldeia estão cheios de pulgas e Pompeu trazia consigo uma serie de descontaminastes para as matar, quando ainda apontavam no relógio somente dez da manhã e viu-se obrigado a dizer aos trabalhadores para não se esforçarem muito porque iriam ter uma longa noite mal dormida, a menos que fossem comprar sacos de cama à Praça, uma Praça cheia e bem abastecida.
-Socorro! Grita António que ficou preso numa alavanca de um velho carrinho de mão.
Ivone Costa a irmã de Julieta que veio com ela destravou a alavanca e tudo ficou bem.
Houve-se um ruído e temem que tenha sido o grito de socorro que está a fazer as rochas da mina desfalecer.
Todos se veem aflitos e procuram uma escada velha para subir para um túnel mais seguro e que fique perto da tal parede.
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