asacusa
Pesquisas Nucleares), na Europa.
* Os pesquisadores por trás da realização técnica
revelaram na última terça-feira, dia 21, na revista
“Nature Communications”, que o feixe poderia ajudá-los a entender mistérios profundos como por que vemos muito mais matéria do que antimatéria no universo, e Por que existe um universo.
Cientistas fizeram um grande progresso na busca incessante pela antimatéria, um tipo de matéria rara no universo: eles conseguiram “prendê-la” por mais de 16 minutos em laboratório, tempo considerado uma eternidade na física de partículas. A antimatéria é como uma imagem espelhada da matéria. Para cada partícula de matéria (um átomo de hidrogênio, por exemplo), existe uma partícula de antimatéria correspondente (nesse caso, um átomo anti-hidrogênio) com a mesma massa, mas com carga oposta.
* Teoricamente, quantidades iguais de matéria e
antimatéria deveriam ter sido criadas no Big Bang que deu origem ao cosmos como o conhecemos. Mas, como qualquer fã de “Jornada nas Estrelas” sabe, a matéria e a antimatéria se aniquilam mutuamente em um flash de energia quando interagem. Assim, os físicos suspeitam que deve ter havido alguma diferença sutil que permitiu que a matéria dominasse o universo.
* Experimentos anteriores de colisão de partículas forneceram um punhado de pistas sobre essa diferença, entretanto, os físicos realmente gostariam de resolver o mistério estudando anti-átomos reais. O problema é que é difícil manter os átomos em existência tempo suficiente para fazer boas medições em escala.
* Na verdade, as aplicações de antimatéria estão ao nosso redor há um longo tempo. Hospitais rotineiramente fazem uso de antielétrons, ou pósitrons, para tirar fotos