As visões (ou versões) da Guerra Fria
As visões (ou versões) a Guerra Fria
Basicamente , temos como consenso geral de que a Guerra Fria foi um conflito político e ideológico entre as duas grandes(e únicas) potências do pós-guerra: Estados Unidos, líder das nações capitalistas e a União Soviética, liderando o bloco dos países socialistas, onde ambas buscavam ampliar suas áreas de influência, o que gerou as tensões entre os países e terminou por se exprimir em disputas de influências políticas, tecnológicas e econômicas.
Iniciada em 1946, a Guerra Fria caracterizou-se pela grande rivalidade entre Estados Unidos e União Soviética, cujos governantes acusavam-se mutuamente de pretender dominar o mundo, e prevendo um ataque militar trataram de reforçar sue poderio armamentista, com a formação de alianças militares, e disputas tecnológicas como a corrida pela produção de armas nucleares e a corrida espacial.
Em resumo, o livros contam que a Guerra Fria foi um enfrentamento indireto entre as duas potências pelo desejo de ambas de espalhar o seu domínio pelo mundo, e acabar com o país inimigo. Porém, essa “versão” é um pouco vaga para explicar o que realmente foi a Guerra Fria, e os verdadeiros motivos.
Na visão de Noam Chomsky, no pós-guerra, a principal preocupação dos americanos não era a força militar russa, mas sim a ameaça política que ela que aquele país representava aos interesses americanos. Por esse motivo foi descartada uma solução pacífica para o conflito, já que a ameaça política (o comunismo) persistiria. Segundo o secretário John Foster Dules, “os pobres são os que eles mais atraem, e estes sempre quiseram saquear os ricos”, e dessa forma eles – os comunistas – “deveriam ser vencidos para proteger nossa doutrina de que os ricos devem saquear os pobres.”
Naturalmente, tanto EUA quanto a Rússia preferiam que o outro lado desaparecesse, mas visto que isso resultaria em uma eliminação mutua, foi instalado um sistema de gerenciamento global – a