AS VI PRATICA DE LEITURA
I. Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai Carlos! Ser "gauche" na vida (ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1964)
II. Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim. (BUARQUE, Chico. Letra e Música. São Paulo: Cia das Letras, 1989)
III. Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou: Vai carregar bandeira. Carga muito pesada pra mulher Esta espécie ainda envergonhada. (PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986)
Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de Andrade, por a. reiteração de imagens. b. oposição de ideias.ERRADA c. falta de criatividade. d. negação dos versos. e. ausência de recursos
Pergunta 2
Observe a tirinha apresentada a seguir:
A tirinha apresenta um exemplo de: a.
Citação
b.
Paródia
c.
Plágio
d.
Paráfrase
ERRADA e.
Alusão
Pergunta 3
Leia atentamente os poemas a seguir:
I.Irene no céu (de Manuel Bandeira)
Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra Irene. Você não precisa pedir licença.
(Disponível em http://www.jornaldepoesia.jor.br/manuelbandeira02.html#irene) II.O que não dizia o poeminha do Manuel:
(de Mário Barbosa)
Irene preta!
Boa Irene um amor mas nem sempre Irene está de bom humor
Se existisse mesmo o Céu imagino Irene à porta:
- Pela entrada de serviço - diz S. Pedro dedo em riste
- Pro inferno, seu racista - ela corta.
Irene não dá bandeira ela não é de brincadeira
(Disponível em