As veias abertas da America Latina

Resenha: As Veias Abertas Da América Latinha De Eduardo Galeano.
No livro de 1971, Galeano analisa a história da América latina da colonização europeia até a idade Contemporânea, argumentando contra a exploração econômica e a dominação política do continente, primeiramente pelos europeus e seus descendentes e, mais tarde, pelos Estados Unidos. A exploração do continente foi acompanhada por vários fatos marcantes, e devido a sua exposição de grande impacto para o reconhecimento da história do continente, o livro foi banido na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai durante as ditaduras militares desses países.
Mesmo o livro sendo de 1971 ele não perdeu sua atualidade, assim como diz o autor no prefacio que fez para a edição de 2010, pois a América Latina ainda sofre atualmente com os efeitos de sua colonização desordenada e da extrema exploração.
Chamada pelo o autor de o Seleiro do mundo, a américa latinha sempre foi deixada de lado, jogada as minguas, quando seus colonizadores aqui chegaram, exploraram seus recursos ao máximo, enriqueceram as custa dos frutos de nossa terra, nos tomaram nossas riquezas, levaram prosperidade a seus países, mas deixaram aqui miséria e sofrimento.
Falando sobre o período colonial, Galeano esclarece sua visão marxista da Historia Latina. Para o autor a riquezas dessas terras foram desde cedo sua sentença vital. Diferentemente dos Estados unidos, os países colonizados por Espanha e Portugal reservaram ás suas metrópoles a prata e o outro, cruciais por um lado, para o progresso europeu e, por outro, para condenar a si próprias à miséria. Sem o capital primitivo acumulado devido a exploração do Novo Mundo, a Inglaterra jamais teria levado a cabo seu pioneirismo industrial. Assim o autor diz “É a América Latina, a região das veias abertas. Desde o descobrimento até nossos dias, tudo se transformou em capital europeu ou, mais tarde, norte-americano, e como tal tem-se acumulado e se se acumula até hoje nos distantes centros de poder.”