As vagas revolucion rias liberais
As revoluções Americana e Francesa, e posteriormente as campanhas Napoleónicas, expandiram os ideais do Liberalismo, pela América e Europa (liberdade; igualdade; fraternidade). A mensagem de esperança da liberdade e da possibilidade de autodeterminação dos seus destinos coletivos, iriam originar as “ondas revolucionárias”, que visavam a queda dos regimes autocráticos e absolutistas. O êxito destas revoluções deveu-se à forte expansão dos ideais liberalistas, bem aceite pela ordem social maioritária, o povo, que viviam de forma miserável e sofriam de injustiças por parte dos regimes absolutistas.
A resistência absolutista
Na Europa vivia-se uma tendência política marcada pelo fortalecimento das potências absolutistas.
Após a derrota e prisão de Napoleão, as potências monárquicas e absolutistas da Europa (como a Rússia, a Prússia e a Áustria-Hungria) organizaram o Congresso de Viena, com o objetivo de decidirem o destino a dar às terras do ex-império Napoleónico e de restaurarem a ordem absolutista.
Esta situação deu origem aos movimentos nacionalistas, uma outra forma de implementar os princípios políticos do Liberalismo.
Os nacionalismos na Europa
O nacionalismo foi um movimento político-ideológico, de caris liberal e romântico, que se impôs na Europa no século XIX e cuja máxima defendia que: “a cada povo corresponde uma Nação, a cada Nação deve corresponder um Estado”. Defendia que a nação como uma unidade rácica, linguística, religiosa e histórico-cultural, que se devia gerar a si própria com total liberdade e soberania.
O nacionalismo deu origem a dois tipos de movimentações: pela independência e outras pela unificação política (caso da Itália e Alemanha). O processo de unificação da Itália resultou da ação política do rei liberal, Vítor Manuel II, e do seu ministro, o conde de Cavour, associados a um revolucionário idealista, Garibaldi, e muitos outros patriotas como Mazzini. A