As universidades medievais
➢ As Universidades e a Igreja
As universidades eram das instituições da Igreja e a mesma esperava das universidades que não apenas fornecesse teólogos e juristas competentes, mas que elas desempenhassem um papel na vida da cristandade.
• Falência da Teologia Universitária
A faculdade de Teologia era algo da igreja, onde sempre se ensinava as mesmas coisas, considerando uma autoridade em matéria de fé. Porém, o interesse por ela era pequeno, naquela época, o papa Bento XII, tentava dar as pessoas o gosto pelos estudos teológicos, e assim obrigava os conventos a enviar um monge em cada vinte, nas universidades, o que fracassou, diante da má vontade dos abades (quem governa a igreja, a abadia).
Contudo, como o interesse pela Teologia era pequeno, as faculdades viram surgir doutrinas novas, e a mais conhecida foi a de Guilherme Occam, junto com João Duns Scot. A obra desses dois franciscanos ingleses apresentava uma critica ao tomismo (Doutrina de São Tomás de Aquino, que visa conciliar o aristotelismo e cristianismo, inspirada na fé). E a partir dos anos 1350, o occamismo penetrou nas universidades, principalmente nas universidades de Paris, em Oxford, e as universidades alemãs. O occamismo era critico e separava ciência e fé, ou seja, para Occam, nossa inteligência era incapaz de aprender o que seja de Deus, portanto, o único trabalho teológico válido era a leituras dos textos da bíblia.
No século XIII, desenvolveu as pesquisas cientificas, sobretudo nas Faculdades de Artes e logo depois em Oxford. Contudo, nas faculdades de Teologia, o occamismo teve o efeito de esterilizar o ensino. Sendo assim, a maioria dos doutores manteve métodos escolásticos do que o occamismo, o ensino teológico afetou a ideia dos teólogos quanto seu papel e trabalho na igreja, e convencidos de sua inutilidade do seu ensino, eles procuraram outros meios de se sentirem bem, dar um sentido a sua vida.
A primeira tentação foi a do poder na