As três fases do modernismo
1º fase (1922-1930)
Se comparado a outros movimentos, o do Brasil teve um desencadeamento tardio, na década de 1920. A primeira fase do modernismo foi caracterizada pela tentativa de definir e marcar posições, sendo ela rica em manifestos e revistas de circulação efêmera. Este foi o período mais radical do movimento, por causa da consequência da necessidade de romper com todas as estruturas do passado, assim assumindo um caráter anárquico e destruidor. Um mês após a semana de arte moderna, o Brasil estava em dois momentos de grande importância política, as eleições presidenciais e o congresso de fundação do partido comunista.
Manifestos e revistas desta fase:
Mensário de Arte Moderna (1922-1923)
Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925)
Manifesto Regionalista de 1926
Revista de Antropofagia (1928-1929)
2º fase (1930-1945)
A segunda fase foi rica na produção poética, e também na prosa. Desta vez foi construtiva, a maioria dos poetas de 30 absorveram as experiências de 22, como liberdade temática. Devido ao encontro de uma linguagem poética modernista já estruturada. Passara, então, a aprimora-la prosseguindo a tarefa de purificação de meios e formas direcionando e ampliando a temática da inquietação filosófica e religiosa.
A prosa, por sua vez, alargava a sua área de interesse ao incluir preocupações novas de ordem política, social, econômica, humana e espiritual. A piada foi sucedida pela gravidade de espírito, a seriedade da alma, propósitos e meios. Essa geração foi grave, assumindo uma postura séria em relação ao mundo.
3º fase (1945-1980)
Com a transformação do cenário sociopolítico do Brasil, a literatura também transformou-se: O fim da Era Vargas, a ascensão e queda do Populismo, a Ditadura Militar, e o contexto da Guerra Fria, foram, portanto, de grande influência na Terceira Fase. O regionalismo, ao mesmo tempo, ganha uma nova dimensão com a