As transformações do trabalho no mundo contemporâneo
1. INTRODUÇÃO 4
2. TAYLORISMO - FORDISMO 6
3. A LUTA DE CLASSES DE MARX 7
4. A BUROCRACIA DE WEBER 8
5. DIFERENCIAÇÃO ENTRE GERAÇÕES 9
6. ROTINA E FLEXIBILIDADE 10
7. ACOMODAÇÃO DO SER PERANTE A TECNOLOGIA 11
8. CONCLUSÃO 12
9. BIBLIOGRAFIA 13 1. Introdução
O tema a seguir desenvolvido se baseia nas transformações sofridas pela atividade do trabalho na sociedade, tendo como foco a cena contemporânea e as teorias dos principais sociólogos e estudiosos do assunto. O conceito de trabalho aplicado será embasado nas ideias modernas e pós- modernas, a partir do marco da Revolução Industrial, da então configuração social vigente até os dias de hoje, no contexto de uma sociedade Capitalista em que o operário encontra-se desvinculado de seu meio de produção, dispondo apenas de sua mão-de-obra e força de trabalho como mercadoria de troca em busca do acúmulo de capital. Devemos atentar às origens do sistema para entender os rumos que levaram à estrutura social tal como a conhecemos hoje. Num cenário mundial, a constante revolução tecnológica (sistemas de organização do conhecimento) – privilegia uma minoria e gera exclusão da maioria. Com a desigualdade, a própria função do emprego muda de uma visão meramente produtivista, evoluímos para um entendimento da melhor estruturação social que o trabalho assegura. Vamos iniciar uma análise também a partir de uma leitura do livro “A corrosão do caráter”, de Richard Sennett, que nos deixa com o questionamento principal de nossa tese:
“Como decidimos o que tem valor duradouro em nós numa sociedade impaciente, que se concentra no momento imediato? Como se podem buscar metas de longo prazo numa economia dedicada a curto prazo? Como se podem manter lealdades e compromissos mútuos em instituições que vivem se desfazendo ou sento continuamente reprojetadas?”
A forma moderna de conceituar a atividade trabalhista começou a ser moldada a partir da visão protestante