As Revoluções Liberais em Minas Gerais
Profa. Dra. Glaura Teixeira N. Lima
As Minas e as Gerais
As Revoluções Liberais em Minas Gerais1
Alexandre Soares
Amanda Rosa
Daniel Velasquez
Thammy Fonseca2
Retomando a Historiografia: Uma vista panorâmica Movimento Político de 1842 a partir da ótica do Cônego Marinho e seus desdobramentos.
O presente texto perpassará as Revoluções3 Liberais em Minas, partindo da ótica de José Antônio Marinho, tendo como aporte teórico sua obra “História do Movimento Político de 1842”, bem como seus desdobramentos em artigos e monografias.
Marinho foi um mulato, nascido em 1803, na freguesia do Brejo Salgado, filho de lavradores do norte de Minas. Faleceu em 1853, na província do Rio de Janeiro. Foi sacerdote, professor, advogado, redator de periódicos, parlamentar, funcionário da Tesouraria Geral da Província, ‘diretor dos Índios’ e jornalista. Teve a oportunidade de realizar duas obras4 extraordinárias sobre os movimentos políticos que vieram a ser denominados como “As Revoluções5 de Minas Gerais”, perpassando ativamente os confrontos, o autor escreveu não somente sobre o que se passara no estado de Minas, mas sim sobre tudo o que viu e viveu ativamente na conjuntura política brasileira do ano de 1842.
“Seus estudos foram custeados por um rico fazendeiro, que se encantou com sua inteligência. A Revolução do Porto aconteceu quando Marinho tinha dezessete anos, e a guerra de independência impediu que seu padrinho o enviasse para Coimbra. Encaminhado, como opção de continuidade dos estudos, para o Seminário de Olinda, José Marinho alcançou nessa instituição o cargo de diácono do bispo. Em 1824, envolveu-se no movimento revolucionário autodenominado Confederação do Equador, pegou em armas e atingiu, nas forças armadas republicanas, o posto de alferes. Com a derrota da Confederação, sofrida nesse mesmo ano, foi proibido de retornar ao Seminário de Olinda, ou seja, foi expulso.”6
Após seu retorno de Pernambuco,