As religiões brasileiras, suas origens e miscigenações
Igreja Católica Apostólica Romana
Apesar de estar embasada em dogmas estreitamente fechados, a Igreja Católica se vista internamente, pode ser considerada um mundo de diferenças entre si, que compreende desde os antigos costumes de celebração e liturgia em geral, até os novos engajamentos em que seus seguidores e até mesmo sacerdotes se encaminharam.
Por abranger desde as classes sociais mais baixas até o topo sócio econômico mundial, a Igreja Católica é dividida em centenas de correntes, que vão desde as que defendem um sistema mais justo para os pobres e oprimidos (ver Teologia da Libertação) até as que visão uma manutenção do sistema com base no cristianismo católico (ver a Sociedade em defesa da Tradição, Família e Propriedade).
Por ter sido construída através de dezenas de séculos, a Igreja foi se adaptando as situações das distintas épocas em que esteve presente, e portanto, criando diferentes imagens, todas elas plausíveis de serem discutidas.
Historicamente os atos da Igreja não são muito convencionais, senão incomuns, dada a forma com que ela tratou seus fiéis e os hereges, e por isso, atualmente (e desde a reforma protestante) existem muitas criticas sobre os métodos utilizados por ela em tempos antigos. Tais atos fizeram com que a Igreja perdesse sua hegemonia no ocidente, e o principal, a sua popularidade, por isso, desde a contra-reforma a Igreja vem tentando angariar mais fiéis para que esta possa manter o seu poder temporal e religioso. Diversas maneiras foram utilizadas, desde torturas físicas até a movimentos pacíficos que visavam uma captação de fiéis das igrejas protestantes (ver Renovação Católica Carismática).
Portanto, apesar de não poder ser considerada um exemplo de conduta social, a Igreja Católica pode e é considerado um exemplo indubitável de instituição, haja vista que sua hierarquia, seu poder temporal e espiritual e seus dogmas permanecem presentes e vivos até os dias atuais.
O que será tratado a seguir