as religiões afro
Na esteira do aumento do grau de instrução dos fiéis das religiões afro surgiram escolas e cursos de umbanda e candomblé, que ensinam os conceitos teológicos por trás das atividades praticadas nos centros religiosos. Já existe até uma faculdade de teologia umbandista reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), a Faculdade de Teologia Umbandista (FTU). Outro setor que prospera com a inserção dos mais abastados nos cultos de matriz africana é o do comércio de artigos afro. Só a loja Mãe África, considerada a maior do País, oferece mais de dois mil itens em 340 m2 de área – o mais caro deles, uma peça em bronze que reproduz uma rainha iorubá (grupo étnico africano), custa R$ 15 mil. “A ideia de que as religiões afro são coisa de gente pouco instruída ou pobre está totalmente errada”, diz Prandi. “Hoje, a camada mais