As relações de trabalho
As relações de trabalho no Regime da Comunidade Primitiva eram baseadas na coletividade, sendo que os homens trabalhavam em conjunto. Os meios de produção e os frutos do trabalho eram de todos. Não existia ainda a idéia da propriedade privada dos meios de produção, nem havia a oposição proprietários e servos. As relações de produção eram relações de amizade e ajuda mutua entre os que ali viviam; elas eram baseadas na propriedade coletiva dos meios de produção, a terra em primeiro lugar. Também não existia o estado que passou a existir quando senhores começaram a dominar servos, nisso o estado surgiu como instrumento de organização social e de dominação.
As relações de trabalho no Regime de Escravidão eram baseadas onde os meios de produção como a terra e os instrumentos de trabalho e os escravos eram propriedade exclusiva do senhor. O escravo era considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou uma ferramenta. Dessa forma as relações de produção eram relações de domínio e de sujeição: senhores e escravos. Um pequeno número de senhores explorava a massa de escravos, que não tinha nenhum direito. Os senhores eram proprietários da força de trabalho, dos meios de produção e daquilo que se produzia.
As relações de trabalho no Regime Feudal eram constituídas pelos senhores e servos. Os servos não eram escravos de seus senhores, pois não era propriedade deles. Eles apenas os serviam em troca de casa e comida. Trabalhavam um pouco para o seu senhor e outro pouco para eles mesmos. Num determinado momento, as relações feudais começaram a dificultar o desenvolvimento das forças produtivas. Como a exploração sobre os servos no campo aumentava, o rendimento da agricultura era cada vez mais baixo. Na cidade, o crescimento da produtividade dos artesãos era freado pelos regulamentos existentes e o próprio crescimento das cidades era impedido pela ordem feudal. Nesse momento começava a aparecer às relações de trabalho