As Razoes Da Toler Ncia
Bobbio inicia as razoes da tolerância explicando que o conceito de tolerância pode ser um problema de convivência das minorias étnicas, problemas raciais, homossexuais e de crenças, onde todos eles são chamados de diferentes. O autor salienta que a tolerância, de entender, praticar e de justificar, não são as mesmas. Ele diferencia o problema da tolerância de crenças e de opiniões opostas, acarretando a primeira em um discurso de verdades, uma convicção da verdade pura, que para outros podem ser como falsa verdade, seguido de preconceito, e a outra em problemas por motivos físicos e sócias que levam ao preconceito e a discriminação, ou seja, opiniões formadas diferentes. Bobbio deixa clara a opinião do intolerante ao tolerante, em que o tolerante chama o intolerante de ser um fanático, e o intolerante por sua vez chama o tolerante de um ser cético. Seguindo a partir da antítese tolerância- intolerância, o tolerante é sempre tolerante não por boas razoes, e sim por más, pois para ele pouco importa a verdade, mas sim o respeito a verdade alheia. Bobbio afirma que seria impossível ser intolerante e não ser fanático, tornando essa idéia essencialmente pratica. Bobbio explica três boas razoes de tolerância no ponto de vista pratica. A primeira seria a tolerância como mau necessário, pois vivemos em uma sociedade de opiniões diversas, opiniões opostas, não sendo necessário sacrificar a opinião própria para respeitar a opinião alheia, mais sim aceitar o erro alheio, e partindo dessa premissa podemos identificar a diferença entre o tolerante e o cético. A segunda seria das boas razoes como método universal, em que o autor deixa claro que a tolerância pode significar a escolha do método de persuasão ao contrario de método de força, ou de coerção, onde por trás da tolerância existe uma atitude ativa de confiança. Bobbio cita dois autores como exemplos de idéias a tolerância, Utopo como esfera religiosa, acredita