As principais características do capitalismo
Geralmente, as pessoas dividem o capitalismo entre burgueses, que são os proprietários desses meios produtivos (os patrões), e os proletários, que são os trabalhadores da cidade e do campo que vivem à custa de seus salários. Há também, nesse caso, aquelas pessoas que vivem à margem do capitalismo, isto é, não se encaixam nem como burgueses e nem como trabalhadores, como os pedintes, desempregados, miseráveis e outros, assim chamados de “lúmpen proletários”.
Duas das principais características básicas do capitalismo são a lei da oferta e da procura e a livre concorrência. Elas expressam, de certa forma, o papel do mercado em regular e gerir os rumos da economia.
A lei da oferta e da procura afirma que, quando a disponibilidade de um produto (oferta) é muito grande, os seus preços tendem a ser menores. Por outro lado, quando a procura é bem maior que essa disponibilidade, os preços tendem a aumentar, ou seja, se um produto é vendido em grande quantidade e ninguém deseja comprá-lo, ele deverá ficar mais barato para atrair os consumidores; da mesma forma, se um produto é muito procurado, mas não existe uma grande quantidade dele em estoque, a tendência é que ele fique mais caro, pois torna-se mais valioso.
Mas nem sempre essa lei funciona na sociedade. Um exemplo são os ovos de páscoa, que mesmo sendo vendidos em uma época em que a oferta é maior, eles ficam mais caros. Aliás, mesmo tendo a mesma composição e quantidade de uma barra de chocolate, eles tornam-se mais caros, pois neles está agregado, além do valor de seu custo, o capital simbólico, que é a valorização das mercadorias por questões culturais ou outras razões.
Já a livre concorrência é a ideia de que diferentes empresas de um mesmo ramo da economia, ao concorrerem entre si, proporcionam