As precipitações atmosféricas
A condensação do vapor de água pode ocorrer junto à superfície terrestre, gerando as precipitações superficiais, como orvalho, neblina e geadas, ou muito acima da superfície, formando nuvens que irão desencadear as chamadas precipitações não-superficiais, como chuvas, neve e granizo.
Neblina ou nevoeiro: é uma massa de gotículas de água suspensas no ar, que ocorre próxima á superfície quando esta se encontra mais fria que o ar, que se condensa ao ceder calor para a terra.
Orvalho: se forma durante a noite com o rápido resfriamento do ar próximo á superfície, que condensa o vapor proveniente da terra originando gotas de água sobre os objetos e plantas.
Geada: é formada quando a superfície atinge a temperatura de congelamento antes que ocorra a saturação do ar, o que transforma o vapor numa camada fina de gelo. É muito comum no inverno do sul do Brasil, onde causa grandes prejuízos à agricultura.
Neve: é o resultado da cristalização do vapor de água no interior ou logo abaixo das nuvens quando a temperatura encontra-se baixa, daí porque ocorrem geralmente no inverno e nas altas latitudes. É a precipitação mais comum no domínio polar e o seu acúmulo é responsável pela formação das geleiras da região.
Granizo: também denominado de “chuva de pedra”, ocorre durante o verão em razão das fortes correntes convectivas que levam as gotas de água para regiões mais elevadas e mais frias onde ocorre o congelamento. A precipitação se dá em razão de trovoadas ou nas tempestades, e pode causar inúmeros prejuízos às cidades e à agricultura.
Chuva: é toda precipitação líquida que ocorre a partir do contato de uma nuvem saturada de vapor de água com uma camada de ar frio. É a precipitação mais benéfica para o homem e pode ser de três tipos:
Convectiva: Origina-se do deslocamento vertical do ar, que se condensa ao entrar em contato com ar mais frio das camadas superiores. São as chuvas mais fortes (maior torrencialidade) e