As possíveis implicações do modo de inserção comercial para o desenvolvimento
A baixa inserção comercial em outros países faz com que a competitividade diminua e, consequentemente, o país perca capital, é o caso do Brasil que perdeu R$ 74 bilhões para a America latina em 3 anos por causa da redução de competitividade. É importante ressaltar que essa diminuição na competitividade é produto dos poucos acordos que o Brasil possui com os países sul-americanos o que dificulta as trocas comerciais com eles, e do surgimento de vários acordos que estão surgindo, como o Aliança do Pacífico (acordo de livre comércio entre México, Colômbia, Chile e Peru). Para comprovar essa teoria, basta compararmos os índices de crescimento norte americanos, cujo número de tratados é bem maior, entre os anos de 2008 e 2011 (período de crise financeira internacional) com o nosso. Segundo nosso ex-embaixador em Washington a perda de mercado na América do Sul se deve a três fatores: a perda de competitividade do produto brasileiro, causada pelo aumento do custo de produção; a presença cada vez maior da China na região; e o protecionismo, sobretudo, da Argentina. Ao contrário do que muitos pensam a economia brasileira não possui problemas de capacidade para expandir ou diversificar suas exportações, e por ter essa ostentação e amplitude de disponibilidade de recursos naturais, é conhecido como ´´global trader`` .Os problemas reais são: que nossas vendas foram mais ´´puxadas do que propriamente ´´impulsionadas``,ou seja, as exportações foram mais “puxadas” pelo crescimento acentuado de nossos produtos e do mercado exterior do que propriamente “impulsionadas” por ganhos locais de competitividade; a baixa e decrescente entrada de firmas no mercado exportador; a tendência à menos diversificação de produtos exportados; além de uma clara redução da parcela de maior conteúdo tecnológico nas exportações de produtos exportados ; e por ultimo , mas não menos importante, pelo