As Politicas Educacionais A Gest O Da Escola E A Exclus O Social
Nunca se falou tanto em exclusão social como nos nossos dias. As causas e seus efeitos transformaram-se em um debate público, envolvendo diferentes segmentos sociais. Neste a escola é lembrada como uma instituição encarregada da promoção da inclusão ou da diminuição da exclusão social.
Segundo Robert Gastel (1997) pode-se interpretar a desqualificação como um processo que antecede à, ou um caminho que leva à exclusão, sua origem tem um caráter muito específico, a inabilidade do sujeito social à mutação tecnológica associada ao mundo do trabalho. Quanto a exclusão social seu aspecto diz respeito as implicações de ordem teórica, um conceito que associa a exclusão à perda da participação do sujeito no contexto social, seja na esfera produtiva ou cultural. Alguns aspectos caracterizam o momento atual da organização social, produtiva e política, segundo o autor determina o agravamento das contradições sociais, da pobreza, da desqualificação e da exclusão social.
É necessário a reorganização do emprego e da reestruturação produtiva, e de uma nova lógica implementada na racionalidade do uso de mão-de-obra. Para Atain Bihor, trata-se de uma reação do capital no sentido de buscar racionalizar os custos de produção e recuperar a taxa de lucro. David Harvey diz que esse processo da mudança vem acompanhado da globalização das economias nacionais, hábeis de consumo, configurações geográficas e geopolíticas, poderes e práticas do Estado.
A garantia do emprego é substituída pela competitividade tecnológica, adquirida com o acesso ao conhecimento. Também as políticas sociais, nas últimas décadas, acompanharam as transformações ocorridas. Um dos primeiros grandes momentos do regime capitalista foi com o Taylorismo; Ele promoveu a garantia de um mercado de trabalho e exploração da força de trabalho. Mas na fase do Fordismo aparece uma outra concepção, que o sistema capitalista é um todo constituído:
capital,