As Pessoas e as Organizações
Aos poucos, a abordagem clássica, centralizada na tarefa e no método, foi cedendo lugar à abordagem humanística, centrada no homem e no grupo social. Essa tentativa de mudança radical deu-se por volta da década de 1930. De lá pra cá, percebeu-se a existência do conflito industrial, ou seja, a existência de interesses antagônicos entre o trabalhador e a organização e a necessidade de buscar harmonia baseada em uma mentalidade voltada para as relações humanas. Muita coisa foi escrita e quase nada foi feito.
As pessoas se agrupam para formar organizações, no sentido de alcançar objetivos comuns e ultrapassar suas limitações individuais. Essas pessoas, ao ingressarem nas organizações, perseguem objetivos individuais diferentes daqueles que formaram originalmente as organizações. Isto faz com que gradativamente os objetivos organizacionais se distanciem dos objetivos individuais dos novos participantes.
As organizações recrutam e selecionam seus recursos humanos para, com eles e por meio deles, alcançarem objetivos organizacionais (produção, rentabilidade, redução de custos, ampliação do marcado, satisfação das necessidades da clientela, etc.). Todavia, os indivíduos uma vez recrutados e selecionados têm objetivos pessoais que lutam para atingir e, muitas vezes, servem-se da organização para consegui-los.
Dicas: Objetivos individuais versus objetivos organizacionais
O relacionamento entre pessoas e organização nem sempre é cooperativo e satisfatório. O conflito entre os objetivos que as organizações procuram atingir e os objetivos que individualmente cada participante pretende alcançar é muito antigo.