As persepções das políticas públicas de pacificação. Visão dos moradores do morro da providência

1190 palavras 5 páginas
PROJETO DE PESQUISA PARA CONFECÇÃO DE MONOGRAFIA

ALUNO: ROBERTO GOMES DOS SANTOS

CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

TEMA: As Percepções das Políticas de Pacificação: Visões dos Moradores do Morro da Providência

OBJETIVOS DO ESTUDO

O objetivo da pesquisa é compreender as diferentes perspectivas da política de segurança pública desenvolvidas pelas unidades de polícia pacificadora a fim de construir instrumentos que possibilitem a elaboração de estratégias de organização comunitária para assegurar o respeito à dignidade humana e o reconhecimento da igualdade no acesso aos serviços públicos, sem discriminação por situação habitacional, rompendo com o estigma de precarização dos serviços e violência do estado que incidem contra populações de territórios favelizados, através da mobilização dos habitantes orientados por um sentido profundo de cidadania que pode ser debatido partindo do ponto de vista que os mesmos possuem do seu pertencimento à cidade e da sua idéia de paz social.

JUSTIFICATIVA – Porque o tema é interessante para mim e a sociedade em geral?

As favelas e morros do Rio de janeiro surgem como conseqüência da abolição do trabalho escravo do negro no final do século XIX, no veto ao acesso à terra para ex-escravos.
A partir dessa narrativa, resolvi abordar o tema das políticas públicas de pacificação, com o foco principal no Morro da Providência, Morro esse considerado como uns dos primeiros do Brasil, tive a oportunidade, de conhecer algumas lideranças comunitárias, moradores jovens, adultos e idosos, que contam inúmeras histórias de lutas, violência, e também muitas vitórias, manifestações culturais e religiosas, e de como surgiu a própria comunidade no Morro da Providência, e neste momento vivenciando a ocupação inescrupulosa de um projeto de segurança pública, mas conhecido como: Unidade de Polícia Pacificadora, onde existe uma enorme discordância entre moradores, lideranças e parte da sociedade civil, quando a pergunta que

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