As Parceiras, por F. Brum
Lya Luft
(1938)
Fluxo de consciência
Usado por Édouard Dujardin em 1888
Nomeado por William James em 1892 (para uso na psicologia) É a representação literária de todo o pensamento e seu estado corrente (The Modern Psychological Novel, 1964)
Difere do monólogo interior, que poderá ser uma represa onde a água redemoinha durante algum tempo para depois voltar à corrente, se o fluxo de consciência for considerado como um fluxo de rio.
Virginia deu clareza ao uso da técnica.
Fluxo de consciência
x
Nunca deixa o fluxo de seus personagens sem controle, mantém a organização lógica e gramatical Personagens mostram seus pensamentos diretamente através de monólogo interior, às vezes de forma incoerente e sintaticamente heterodoxo
Momento de ser ou epifania
x
Raros momentos de revelação durante a vida cotidiana dos personagens quando eles podem ver a realidade por trás das aparências Uma manifestação espiritual súbita é causada por um gesto trivial ou um objeto externo, o personagem é levado a um auto-realização de si mesmo
Literatura intimista
Literatura introspectiva
Literatura feminista
Monólogo interior
Fluxo de consciência
Técnica
Momento de ser
Mundo burguês urbano
Predomínio do psicológico
Personagens femininos dilemas existenciais/ universais
Temática
Principal influência "brasileira"
CLARICE LISPECTOR
(1926-77)
A família
Catarina
Beatriz
Dora
Norma
Sibila
Otávio
Vânia
Nazaré
Zico
Anelise
Tiago
Lauro
Domingo
• Casa da praia - Bernardo - fuga - reflexões
• Único encontro com a avó - sótão - alfazema
• Casamento de Catarina - pavor do marido
• Esposa esquecida, empregadas, abortos
• Anelise vê uma veranista desconhecida
• Lembranças de Adélia - 12 - morte - rochedo
• Pais - explosão de avião - 14 - Bea - viúva virgem
Segunda-feira
• Anelise sobe o morro - Adélia levada
• Vânia casou-se cedo -