As Organizações vistas como Fluxo e Transformações
Revelando a Lógica da Mudança
As Organizações vistas como Fluxo e Transformações
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
UNINOVE
SÃO PAULO
2013
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Elaine Sachett RA 910107289
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
UNINOVE
SÃO PAULO
2013
CAPÍTULO 8
AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO FLUXO E
TRANSFORMAÇÃO
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O capítulo enfatiza o entendimento da organização como fluxo e transformação examinando três teorias lógicas diferentes:
Organizações como sistemas autoprodutores onde se criam nas suas próprias imagens
Fluxos circulares de feedback positivo e negativo que se interligam. Mudança dialética onde um contradiz o outro, mas não consegue sobreviver sem ele.
Segundo Heráclito, filósofo grego do ano 500 a.c, conhecido como filósofo do fogo onde ensinava através de jogos de palavras, observou que
“não se pode pisar duas vezes no mesmo rio, já que as águas continuam constantemente rolando”, ou seja, se entende que o universo está em constante transformação onde tudo flui e nada permanece igual.
Atualmente David Bohm, médico pesquisador, compartilha da mesma ideia de Heráclito, considerando que o processo do fluxo e mudança é fundamental e que no universo existem duas realidades, uma de ordem implícita (encoberto) e explícita (exposta), ou seja, onde a implícita é uma mudança que ocorre de forma oculta e explícita é uma mudança visível a todos, onde uma gera a transformação da outra.
Primeira Teoria:
Aspectos implícitos e explícitos da organização
Trazendo esses aspectos para dentro dos sistemas organizacionais, a forma implícita do ambiente externo pode causar profundas transformações e mudanças aparentes dentro da organização.
Autopoiesis: a lógica dos sistemas autoprodutores
Essa teoria criada por Maturana e Varela (cientistas chilenos), contrapõe as outras ao afirmar que todos os sistemas vivos são organizacionalmente
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fechados, baseado na ideia de que esses sistemas são caracterizados por três aspectos principais: