As OIs
LIVRO: Swords into Plowshares, Inis Claude
4 pré-requisitos para o desenvolvimento das OIs:
a) existência de Estados que funcionam como unidades políticas independentes;
b) existência de contatos entre os Estados;
c) consciência da existência de problemas devido a relação entre Estados;
d) reconhecimento da criação de mecanismos institucionais e métodos sistemáticos para regulamentar/disciplinar o relacionamento entre os Estados.
Início Séc. XIX – Não havia instituições para sistematizar e centralizar políticas de governos, bem como não havia autoridade para impor uma direção central ou controle sobre os Estados soberanos as leis consistiam em obrigações às quais os próprios Estados criavam para eles mesmos, ou seja, o Estado era o juiz de sua própria causa -> Estados tinham o direito de uso arbitrário da força --> soberania significava a predominância do unilateralismo;
Esse sistema foi reconhecido como inadequado para as condições de desenvolvimento das relações internacionais. Em contrapartida, surge um movimento em prol das OIs que reflete a seguinte convicção: necessidade e possibilidade de modificar o sistema irresponsável de soberania absoluta dos Estados. Portanto, as OIs são resultantes das ações de estadistas que buscavam novos arranjos e mecanismos através dos quais as unidades autônomas do velho sistema pudessem atingir seus interesses e administrar;
Seus assuntos dentro das novas circunstâncias da era das comunicações e industrialização.
LIVRO: Governança sem Governo (Cap. II)
QUEM GOVERNA? POLICENTRISMO E POLIARQUIA
O sistema de governança foi criado por uma coalizão de cinco potências, que o definiu e o administrou tendo em vista os interesses de seus membros.
A ordem estabelecida em 1814-1815 e reafirmada em muitas oportunidades depois disso pretendia explicitamente impedir a recorrência da busca de uma situação hegemônica. O princípio fundamental