as novs linguagens da arte
A arte acadêmica mantinha a ideia de manter as regras formais e técnicas lecionadas nas academias de pintura.
Na arte acadêmica o artista deveria seguir um conjunto de padrões estéticos da Academia de Belas Artes. O artista não tinha a liberdade de imitar a realidade, mas recriar a beleza idealizada.
Todo acontecimento, histórico ou não, deveria ser expresso de forma grandiosa e épica, principalmente na época do Império e do nacionalismo no Brasil. Até o início do século XX, a arte acadêmica predominou no Brasil acarretado de temas históricos e mitológicos, principalmente na época do neoclassicismo.
A Academia Imperial de Belas Artes, na cidade do Rio de Janeiro, inaugurada em 1826, era a principal referência deste movimento no Brasil.
São nesse contexto histórico que se situam as obras de Pedro Américo e Vitor Meireles, pintores brasileiros da academia internacional de Belas Artes.
Pedro Américo de Figueiredo e melo (1843-1905) nasceu em Areias, estado da Paraíba. Em 1854 passou a morar no Rio de Janeiro, onde frequentou o Colégio Pedro II e, depois, a Academia Imperial de Belas Artes. Entre 1859 e 1864 estudou na escola de Belas Artes de Paris, sob o patrocínio de Dom Pedro II.
Sua pintura abrangeu temas bíblicos e históricos, mas também realizou imponentes retratos, como o de Dom Pedro II na abertura da Assembleia Geral, que hoje faz parte do acervo do Museu Imperial de Petrópolis. Entre os quadros históricos mais famosos estão Batalha do Avaí e Independência ou Morte.
Vitor Meireles de Lima nasceu na cidade de Florianópolis. Ainda jovem foi para o Rio de Janeiro e lá se matriculou na academia de Belas Artes. Nessa escola obteve como premio uma viagem pela Europa. Esteve em Paris, depois Roma Veneza onde o colorido dos pintores venezianos o impressionou particularmente.
Em 1861 produziu em Paris sua obra mais conhecida, A Primeira Missa no Brasil.
3. A SUPERAÇÃO DO ACADEMICISMO
Os artistas