As novas confrontações de Obama

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A escalada da confrontação de Obama em relação à Rússia

O regime Obama lançou uma grande investida militar frontal sobre as fronteiras da Rússia. Os EUA avançaram sítios de mísseis e bases da Força Aérea na Polónia, Roménia, Turquia, Espanha, República Checa e Bulgária: complexos de mísseis anti-aéreos Patriot PAC-3 na Polónia; radar avançado AN/PPY-2 na Turquia e vários mísseis (SM-3 IA) embarcados em navios de guerra na Espanha estão entre as armas mais importantes que cercam a Rússia, a maior apenas a minutos do seu alvo estratégico. Em segundo lugar, o regime Obama fez um enorme esforço para assegurar e expandir bases militares dos EUA na Ásia Central entre antigas repúblicas soviéticas. Em terceiro, Washington, através da NATO, lançou grandes operações económicas e militares contra os principais parceiros comerciais da Rússia na África do Norte e Médio Oriente. A guerra da NATO contra a Líbia, que derrubou o regime Kadafi, paralisou ou anulou investimentos russos de milhares de milhões de dólares em petróleo e gás, vendas de armas e substituiu o antigo regime amigo da Rússia por um fantoche da NATO.

As sanções económicas ONU-NATO e a actividade terrorista clandestina EUA-Israel contra o Irão minaram o lucrativo comércio nuclear da Rússia, de milhares de milhões de dólares, e empreendimentos petrolíferos conjuntos. A NATO, incluindo a Turquia, apoiada pelas ditaduras monárquicas do Golfo, impuseram duras sanções e financiaram assaltos terroristas à Síria, o último aliado remanescente da Rússia na região e onde ela tem a sua única instalação naval (Tartus) no Mar Mediterrâneo. A anterior colaboração da Rússia com a NATO enfraquecendo a sua própria posição económica e de segurança é produto da monumental má interpretação da NATO e especialmente das políticas imperiais de Obama. O presidente russo Medvedev e seu antigo ministro dos Estrangeiros, Sergey Lavrov, assumiram erradamente (tal como Gorbachev e Yeltsin antes deles) que apoiar políticas da NATO

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