As mídias sociais e o processo de ensino-aprendizagem
Por: Rosângela Azedo de Oliveira
“O computador será nos próximos anos uma necessidade tão fundamental como a geladeira, o fogão ou a escova dental”, a citação anterior faz parte da obra Hipertexto & Gênero, organizada por Marcushi & Xavier e evidencia o status de funcionalidade que deve ser adquirido com o computador.
A Internet é considerada por alguns pesquisadores como “um espaço humano para as práticas sociais”. Vivemos a sociedade da Informação e do Conhecimento, momento marcado e que ganha força principalmente pelo desenvolvimento da Internet e das Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC. O uso em conjunto dos dois termos “informação e conhecimento” ainda é recusado por alguns estudiosos. No campo acadêmico, por exemplo, é mais comum a terminologia “sociedade do conhecimento” em substituição à informação. Neste sentido, vale à pena definir inicialmente o conceito de “Sociedade da Informação”, que segundo as formulações de Gouveia e Gaio constitui-se em:
Sociedade que recorre predominantemente às tecnologias da informação e da comunicação para a troca de informações em formato digital, suportando a interação entre indivíduos e entre estes e instituições, recorrendo à práticas e métodos em construção permanente (2004).
Já Sociedade do Conhecimento ganha ares mais academicistas. A noção deste tipo de sociedade surgiu no final da década de 90 e o subdiretor-geral da Unesco, que adotou o termo, Abdul Waheed Khan, afirma que:
A Sociedade da Informação é a pedra angular das sociedades do conhecimento. O conceito de “sociedade da informação”, a meu ver, está relacionado à ideia da “inovação tecnológica”, enquanto o conceito de “sociedades do conhecimento” inclui uma dimensão de transformação social, cultural, econômica, política e institucional, assim como uma perspectiva mais pluralista e de desenvolvimento. O conceito de “sociedades do conhecimento” é preferível ao da “sociedade da